sexta-feira, 30 de abril de 2010

Brasília, 30 de abril de 2010
Fernando e Paulinho.
Digo que é possível a vivência de certa ausência de remetente e de destinatário – simultaneamente ou separadamente – tal como foi escrito. Digo também que essa ausência é uma vaga lembrança em mim. Hoje recordo de uma frase famosa muito presente em mim e que figura numa carta de Caio para Anita e noutra (que é igual e outra simultaneamente) de Alberto para Maria Cláudia. Ambas estão no blog
http://albertotibaji.blogspot.com . Call me Ishmael. Após a lista de qualidades que Fernando me enviou (ou seria uma carta? Ou uma autobiografia dele? Ou uma biografia minha?), escrevi um texto que posso enviar depois, sobre o meu nome. Pode me chamar de Caio. Pode me chamar de Alberto. Pode me chamar de Tibaji. Pode me chamar de Junior.
Então, a vivência dessa ausência é possível, mas gosto de ter nome, gosto de me dirigir a alguém que tenha nome, ainda que tudo seja pleno de imaginação, ainda que o remetente no fundo seja outro, ainda que o destinatário mais apropriado para as palavras enunciadas não tenha sido nomeado ou não tenha nem mesmo nascido.
Beijos em vocês,
Alberto

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